Sobre ratos e homens

Em Ratos e Homens, de 1937, John Steinbeck cria um pequeno grande romance a partir de dois personagens, George Milton, um cara pequeno e esperto, e Lennie Small, grandalhão idiota. A época é a Grande Depressão. Eles vagam pelos EUA a procura de emprego.
Lennie tem mãos enormes, que George chama às vezes de patas. Gosta de acariciar animais de pelo macio, mas é desajeitado. Sem querer esmaga o rato que adotou como animal de estimação.
O livro virou filme em 1939, com Burgess Meredith e Lon Chaney Jr. Depois houve um remake em 1981 para a TV e outro para o cinema em 1992, com John Malkovich.
Lembrei do rato morto que o grandalhão guardava no bolso ao saber do carinho dos açougueiros chineses por ratos. No New York Times o repórter Chis Buckley revela que o governo chinês prendeu uma quadrilha de comerciantes do leste da China que vendia carne de rato como se fosse carneiro.
O rato virou alimento nobre em paises da Africa Central. Na República do Benen, o governo alemão entrou em cena através da agência de ajuda externa GTZ. Há fazendas de criação de ratos do tipo cane rat, cientificamente chamado Thryonomys. Diz a lenda que a carne tem gosto de galinha.
Não se assuste, minha senhora. Proteina é proteina.
Deixe um comentário