A moda agora é a Dieta do Jejum Intermitente

Um dia, conta o médico Michael Mosley, ele fez uma ressonância magnética e descobriu que era o que em inglês apelidam de TOFI – Thin Outside, Fat Inside.
Magro por fora, gordo por dentro! É o jeito mais perigoso de viver. Logo aparecerão as consequências no fígado e coração. Se continuasse assim, ia viver menos que os outros. Pior – ia levar uma vida de consultório em consultório, tomando remédios cada vez mais poderosos e cheios de contra-indicações.
Resolveu mudar de vida e hoje, além de magro por dentro e feliz por fora, é autor – junto com a jornalista Mimi Spencer – do maior sucesso de livraria da Inglaterra, The Fast Diet, a Dieta do Jejum, que propõe jejum intermitente e já está sendo traduzido para o português.
Em resumo, ele aconselha aos gordos e aos GPD (gordos por dentro) adotar o esquema 5 X 2 para se alimentar, emagrecer e ser felizes. Cinco dias da semana comendo o que quiserem, dois dias jejuando.
Um dia típico de jejum tem duas refeições de 600 calorias cada uma. Exemplo: um filezinho de peixe grelhado e um pouco de verduras. Um pedaço de peito de frango e uma batata assada.
Durante o jejum intermitente seu corpo queima as calorias estocadas, que geralmente se agrupam na linha da cintura. E você se sente bem, alegre, mais leve.
Jejuar é normal, diz o autor. Nosso corpo foi feito para jejuar. Tanto isso é verdade que os católicos jejuam na quaresma, os judeus no yom kippur, os muçulmanos no ramadan.
Os ortodoxos gregos são convidados a jejuar 180 dias por ano – dia sem, dia não. Monges budistas jejuam na Lua Cheia e na Lua Nova.
Mas nem todos estão de acordo com essa fórmula de emagrecimento.
O livro do doutor Mosley e de Mimi Spencer foi lançado com muita publicidade na Inglaterra e logo começaram as críticas. A
Associação Médica dos Estados Unidos publicou uma advertência em seu Journal. Um estudo científico concluiu que o jejum apresenta riscos variados, inclusive de morte súbita.
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