“O livro é precioso”
Foto da Agência Brasil
Mensagem de Juca Kfuri:
“Diga ao Adherbal que o livro dele é precioso e que ele deveria ter vindo para abrilhantar o jornalismo em São Paulo como fizeram outros dois paranaenses de minhas relações.
Só não gostei da ocultação da verdade sobre o promíscuo, e antiético, relacionamento da atriz com o jovem repórter.”
Que história de relacionamento antiético é essa?
No final de década de 1960, circulou intensamente nas redações de O Estado do Paraná, Diario do Paraná, Gazeta do Povo e Ultima hora a informação de que o jovem repórter Carlos Maranhão foi entrevistar a atriz Ítala Nandi, musa do teatro e da televisão e o trabalho jornalístico transformou-se, por algum motivo, em affair instantâneo e devastador,
Durante todos esses anos, Maranhão tem sido indagado a respeito. Não confirma nem desmente os acontecimentos, que teriam ocorrido no Hotel Guaira, centro de Curitiba. Ele confuso diante da responsabilidade de arranjar um tema novo, uma abordagem diferente para aquela matéria sobre a personalidade que acabara de vender, com uma entrevista de capa, quase um milhão de exemplares da revista Realidade. Ela tentando ajudar.
Afinal, aconteceu ou não aconteceu o evento sexual? O jornalista não responde. Apenas lembra o que disse o personagem do clássico de John Ford “O Homem que Matou o Facinora (The Man Who Shot Liberty Valance, 1962, diretor John Ford) ao ser indagado se tinha mesmo matado o bandido: “Às vezes, a lenda se torna maior que o fato. Então, publique-se a lenda.”
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A completa verdade (e uma importante entrevista com Carlos Maranhão) está em Nicodemo – Obituário Sincero dos Jornais de Curitiba, de Adherbal Fortes de Sá Jr, à venda nas Livrarias Curitiba, Livraria do Chain. Telaranha Livraria & Café, Estante Virtual, Sebo Grimm.
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