Casamento a bordo
Sábado, seis da tarde. Vai começar e festa de casamento na baia de Estocolmo.
Sábado, seis da tarde. Vai começar e festa de casamento na baia de Estocolmo.
O kiwi deles não é melhor que o nosso – só mais barato, mesmo vendido em euros.
O motivo: quem fala sobre a crise da infra-estrutura brasileira não sabe o gosto dela. Descobri isso quando levei para o hotel um kiwi da Nova Zelândia que chegou à Prateleira de um supermercado de Amsterdam por 60% daquilo de nós pagamos no Juvevê.
O kiwi está em bom estado no momentosa venda por vários motivos:
1 – O transporte marítimo não é prejudicado pela espera em filas enormes (mais de 100 da última vez que li a notícia) em portos de calado incerto e funcionários em greve;
2 – A viagem por terra é feita em vagão refrigerado de um trem que anda a 100 km por hora e não a 8km/h, a velocidade média do trem brasileiro.
2 – O preço no supermercado é resultado da concorrência entre muitas redes e não da fome de lucros de um grupo monopolista.
Em Amsterdam, quem vai ao teatro, ao concerto, à ópera não precisa pagar transporte coletivo.
Basta mostrar o ingresso para o motorista/motorneiro e fazer a viagem. Vale também para a volta.
Em compensação, aí daquele que viajar sem tíquete. O fiscal dá uma multa de 35 euros que devem ser pagos na hora. Ali mesmo ou na delegacia.
Aqui está desvendado o segredo do futebol sem buraco no campo – e sem desculpa para o gol perdido ou a falta mal cobrada.
O gramado do Ajax Arena, em Amsterdam, é um tapete. Dos mais caros. Custa dezenas de milhares de euros a cada manutenção.
E há manutenção toda semana.
Ventiladores e luz artificial substituem o sol que nunca aparece. Jardineiros tratam do gramado com um programa de computador. Sabem quanto de luz chegou a cada centímetro quadrado de grama. E só aparam na véspera do jogo.
NOVA YORK — Quase todo mundo concorda: comida de avião é muito ruim. Mas as companhias aéreas não são as únicas culpadas por isso — a biologia está contra elas. Segundo uma reportagem do “New York Times”, um dos motivos para a impressão de que ninguém se preocupou em cativar o paladar dos passageiros é que não conseguimos sentir plenamente o gosto da comida em grande altitude.
O problema é que o olfato, um importante coadjuvante nesta história, e o paladar ficam tão prejudicados nas alturas que é difícil distinguir o que é doce, salgado, amargo ou azedo. Mesmo antes de a aeronave decolar, a atmosfera dentro da cabine resseca o nariz. E, enquanto ao avião sobe, a mudança na pressão atmosférica entorpece cerca de um terço de nossas mais de dez mil papilas gustativas. Assim que se atinge uma altitude de cruzeiro de cerca de 12 mil metros, os níveis de umidade da cabine são mantidos baixos devido ao design do aparelho, concebido com a intenção de reduzir o risco de corrosão da fuselagem. Em pouco tempo, o nariz e as papilas gustativas estão ainda mais entorpecidos.
Há mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/ciencia-ajuda-explicar-por-que-comida-de-aviao-tao-ruim-4300890#ixzz23qHxjyWt
NOVA YORK — Quase todo mundo concorda: comida de avião é muito ruim. Mas as companhias aéreas não são as únicas culpadas por isso — a biologia está contra elas. Segundo uma reportagem do “New York Times”, um dos motivos para que tenhamos a impressão de que ninguém se preocupou em tentar cativar o paladar dos passageiros é que não conseguimos sentir plenamente o gosto da comida quando estamos em grande altitude.
O problema é que o olfato, um importante coadjuvante nesta história, e o paladar ficam tão prejudicados nas alturas que é difícil distinguir o que é doce, salgado, amargo ou azedo. Mesmo antes de a aeronave decolar, a atmosfera dentro da cabine resseca o nariz. E, enquanto ao avião sobe, a mudança na pressão atmosférica entorpece cerca de um terço de nossas mais de dez mil papilas gustativas. Assim que se atinge uma altitude de cruzeiro de cerca de 12 mil metros, os níveis de umidade da cabine são mantidos baixos devido ao design do aparelho, concebido com a intenção de reduzir o risco de corrosão da fuselagem. Em pouco tempo, o nariz e as papilas gustativas estão ainda mais entorpecidos.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/ciencia-ajuda-explicar-por-que-comida-de-aviao-tao-ruim-4300890#ixzz23qHxjyWt
No Supremo Tribunal Federal, neste momento, 38 dos melhores advogados do país estão tentando livrar de condenação os réus do mensalão. Entre eles, nenhuma mulher. O único que ouvi lamentar a ausência foi Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Ele elogiou as ministras Carmem Lucia e Rosa Weber enquanto falava.
No STF há 11 ministros, duas mulheres. Na vida real, as advogadas igualam em número seus colegas. O quadro acima mostra a evolução da participação feminina na Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Paraná.
Guabiruba, a 260 km de Curitiba, pérola do Vale do Itajai, é “a cidade que preserva o passado, vivencia o presente e acredita no futuro”. Sua prefeitura está presente em toda parte – inclusive neste pedaço da Rua Barão de Guarauna, em pleno Juvevê.
Um maldoso disse que era turismo oficial. Em Guabiruba, que acaba de comemorar 50 anos, não existiria atrações do quilate da Pizzaria Baggio, logo ali na esquina.
Nem sempre foi assim – mulheres nos primeiros lugares dos concursos para juiz, promotor público, professor universitário.
Na década de 50, elas davam aulas nas escolas de primeiro grau, eram enfermeiras e donas de casa.
O quadro mostra o número de mulheres inscritas no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura ano a ano.
Note como há anos em que o saldo de novas engenheiras foi zero.
Nosso risoto vai ficar mais caro.
A BRF-Brasil Foods, empresa de alimentos dona das marcas Sadia e Perdigão, pretende reajustar o preço de seus produtos entre 5% e 10% “imediatamente”, para compensar o aumento de custos, afirmou hoje o presidente da companhia, José Antonio do Prado Fay.
A alta do preço dos grãos, que respondem por cerca de 25% dos custos de produção de aves e suínos, e o aumento de despesas devido à readequação da produção da companhia — necessária com a transferência de fábricas para a rival Marfrig por ordem do Cade — impactaram o resultado da empresa no segundo trimestre. O lucro caiu 99%, para R$ 6 milhões.