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Colombo na TV: se necessáriopedirá ajuda federal para enfrentar onda de violência. (Foto do Diario Catarinense)
Está no Diário Catarinense: o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, foi à TV na hora do almoço e garantiu que a situação está sob controle, mas se for necessário pede tropa federal para ajudar a enfrentar os ataques criminosos. Em Itajai, duas horas antes, um ônibus foi incendiado por dois bandidos que estavam de moto.
Sobre o feriadão, Colombo garantiu que existe reforço especial para os eventos programados para o final de semana prolongado. E repetiu o discurso: a segurança é uma área prioritária e os serviços de inteligência estão trabalhando para resolver a situação.
BR-101 TRAVADA
O congestionamento no Morro dos Cavalos, em Palhoça na Grande Florianópolis aumentou devido a um acidente na região. Segundo a PRF a fila chega a 15 km na BR-101 no sentido Sul. O acidente aconteceu no Km 236 por volta do meio dia. Até então a fila tinha cerca de 4 km. A pista foi teve que ser fechada para atendimento das vítimas, que estavam presas nas ferragens.
Entre Tubarão e Laguna a fila continua com cerca de 25 km no sentido Norte, também na BR-101.
Garuva também tem congestionamento. A BR-101 apresenta 5 km de fila na região, devido a obras no local.
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Começou com a biografia, terminou em tórrido affair.
O general David Petraus está revivendo nas manchetes o fracasso ético dos líderes de sucesso. Vitorioso no Iraque, comandante poderoso no Afganistão, elevado a chefe geral da CIA, não resistiu às tentações da carne e caiu na gandaia com sua biografa Paula Broadwell.
Por favor, olhe a foto e entenda a motivação do crime: quem resiste àqueles tríceps sensuais?
É a Sindrome de Betsabá, que lembra a fraqueza do Rei Davi. Depois de vencer todos os inimigos, o Rei de Israel caiu na orgia e se apaixonou pela irresistível Betsabá.
Para ter exclusividade naquele mulherão, mandou o marido dela, o soldado Uriah, para uma batalha perdida. Uriah foi morto. Está tudo no filme David e Betsabá, realizado por Henry King em 1951. Gregory Peck interpreta David, Susan Hayward é Betsabá, a mulher fatal. O DVD está no Blockbuster, disponível para o fim de semana.
O filme não é assistido nas academias militares dos Estados Unidos, mas os alunos recebem conselhos de um livro intitulado “Sindrome de Betsabá: o fracasso ético dos líderes bem sucedidos”, como conta o New York Times em http://www.nytimes.com/2012/11/13/us/petraeuss-resignation-highlights-concern-over-military-officers-ethics.html?hpw
O livro ensina que a galinhagem dos chefões é um problema internacional. Quanto mais poderoso o líder, menos comprometido ele se sente com os códigos morais da sociedade. No Brasil são lembrados com destaque os escândalos da Casa da Dinda, que botou abaixo o governo Collor. Mas estão longe de ser os únicos que merecem ser filmados.
A questão não é o político apaixonado pela secretária ou pela mulher do aspone. É o político que leva a namorada para hotéis de luxo em Paris, Roma ou Nova York e dá a ela presentes caros com o dinheiro do contribuinte.
Ou o político que arma um esquema de contas-fantasma para manter namoradas em apartamentos decorados com fino gosto, com adegas que fazem inveja ao Ritz de Paris. Ou levar namorados para férias em hot spots da Cote d’Azur.
Ultimamente, caíram em tentação uma série de chefes militares americanos.
O general William Ward, do Exército, conhecido como Kip, foi o primeiro militar designado para o novo Comando da Africa. Está sendo investigado pelo desvio de dezenas de milhares de dólares para viagens e hospedagem em hotéis 5 estrelas.
O brigadeiro general Jeffrey A. Sinclair, era sub-comandante da 82a Divisão Aerotransportada no Afeganistão. Está enfrentando um grande juri que vai decidir se ele deve ser julgado por adulterio, orgias e possível sodomia com cinco mulheres.
James H. Johnson III, antigo comandante da 173a Brigada Aérea, foi expulso do Força, multado e rebaixado de coronel para tenente-coronel depois de ser preso por bigamia e fraudes beneficiando sua própria família.
O Força Aérea Americana luta para se recuperar do escândalo no centro de treinamento da base aérea de Lackland, no Texas. Ali, seis instrutores foram acusados por crimes que incluem estupro e adultério com lindas recrutas.
Na Marinha, o contra-almirante Charles M. Gaouette caiu do comando da base de porta-aviões de Stenin. O motivo oficial é “avaliação imprópria”. Sem mais detalhes.
O adjetivo impróprio tem uma força em inglês que não veio para o português. O general John R. Allen está sob investigação após trocar 20 mil folhas de email de”conteúdo impróprio” com Jill Kelley, aquela senhora de Tampa que começou toda a confusão com uma denúncia contra Paula Broadwell, a amante do general Petraeus.
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Beato: “O problema da polícia começa no art. 144 da Constituição de 1988.”
Para quem está assustado com o noticiário sobre a onda de homicídios em São Paulo, alguns números são importantes. Os homicídios cresceram brutalmente entre 1998 e 2008 em várias capitais brasileiras. Sabe quais? Salvador ( +308,3 %), Curitiba ( +139,2%) e Belém (+103,7%). Em São Paulo houve redução de -69,8%.
Nós é que vamos mal.
Ontem à noite, no Roda Viva, da TV Cultura, o sociólogo Claudio Beato, um especialista internacional em estudos da violência, lembrou que o Brasil precisa agir contra a onda criminosa em várias frentes. A principal é o Congresso, responsável pela aprovação do art 144 da Constituição Federal, que trata da segurança pública.
Enquanto o Congresso não agir, defende Beato, a segurança pública continuará engessada pelo dispositivo constitucional. Ele dá autonomia a cada uma das polícias civil e militar. E para que funcionem, elas necessitam de comando unificado.
Outra tarefa do Congresso é mergulhar de cabeça da reforma dos códigos penal e de processo. Para mandar depressa para a prisão quem merece estar lá e tirar de dentro das penitenciárias autores de crimes menores que podem cumprir pena prestando serviços comunitários.
Beato defende uma gestão mais competente para a área de segurança, até para economizar recursos. A polícia tem que concentrar esforços nas áreas perigosas (hot spots), nos horários em que os crimes são mais frequentes. Exemplo? A maior parte dos crimes ocorre nas noites de sexta e sábado – mas o horário de trabalho da maioria dos policiais é das 9h às 18h.
Advoga transparência absoluta para as questões de violência e segurança. “Se estivessemos diante de uma epidemia de cólera, o Secretário de Saúde correria para a TV fornecer dados, responder perguntas. Se a epidemia for de violência essa obrigação é do Secretário de Segurança,”
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Vestibular risco zero
Tem gente que não quer ser reprovada no vestibular da Federal, uma universidade pública e gratuita, que garante quatro, cinco ou seis anos de aula sem custo além das apostilas.
Este ano, candidatos tiro-certo inscreveram-se para fazer Música (1.7 por vaga), Matemática Industrial (tarde) ou Matemática, bacharelado (1.66 candidato por vaga).
Outro curso fácil de entrar será Tecnologia da Gestão Pública (1.43 por vaga), embora poucos saibam exatamente o que é isso.
Música – educação musical – está com 1.7 por vaga.
Finalmente, há os cursos absolutamente garantidos, porque têm mais vagas do que candidatos. São Tecnologia em Agricultura, em Palotina (0,54) e Aquicultura, em Pontal do Sul, com 0.89.
Se você não zerar tá dentro.
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Estela Sandrini, do MON
A coordenadora do Museu Oscar Niemayer, Teca Sandrini, ofereceu, há pouco, numa entrevista à Radio CBN, uma série de observações importantes sobre artes plásticas, administração de museus e amadurecimento de Curitiba, que faz filas aos domingos para visitar o MON.
Mostrou também que a área não está contaminada por preconceitos que imobilizam políticos tradicionais. Em duas frases liquidou o mito de que não se fala bem de governo anterior, principalmente se for de inimigo político – e informou que o MON decolou nos últimos anos graças ao trabalho de Maristela Requião.
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O sucesso do sistema de votação eletrônica adotado por muitos países, entre eles o Brasil, pode se transformar num histórico fracasso tecnológico e político. As máquinas de votação estão tendo sua confiabilidade questionada. Hackers podem invadir o sistema e alterar as votações.
É o que diz na revista Salon o jornalista Brad Friedman. Ele sustenta que as máquinas de votar usadas por um quarto dos eleitores americanos (e pela totalidade dos brasileiros) podem ser manipuladas ao custo de US$10.50 em peças. O hacker não precisa ter elevado conhecimento técnico. Continue reading »
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Aqui embaixo compartilhando esforços; na rua, compartilhando carros.
Enquanto equipes trabalham sem parar para o metrô voltar a funcionar amanhã às 6h, o prefeito de Nova York, Michael R. Bloomberg anunciou uma medida para o trânsito andar. Os milhões de novaiorquinos que tiraram os carros da garage devem compartilhar o transporte.
Nenhum carro entra na cidade sem pelo menos três passageiros. É uma imposição temporária porque com o metro e os ônibus funcionando poucos usam carro particular em Nova York.
E se Curitiba tentasse implantar uma vez por semana um Dia de Compartilhar o Carro?